OS ARQUÉTIPOS JUNGUIANOS DE LUZ E SOMBRA ILUSTRADOS NA OBRA O VISCONDE PARTIDO AO MEIO DE ÍTALO CALVINO

Autores

  • Maria Alice de Oliveira Rocha UNIFACP - Centro Universitário de Paulínia

Resumo

Este artigo tem o propósito de analisar o personagem Visconde de Terralba, no momento transitório da fase jovem para a fase adulta, principal personagem da obra literária de Ítalo Calvino (1952). Para esse fim, foram realizadas pesquisas bibliográficas baseadas nos estudos da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung, nas obras O homem e seus símbolos (1964), Arquétipos e o inconsciente coletivo (1959), e Aion (1951).

Foi possível efetuar uma apreciação do texto utilizando os conceitos de arquétipos de luz e sombra após o personagem do romance O Visconde Partido ao Meio ter sido dividido em duas partes, sendo uma delas o seu lado direito bom e a outra, o seu lado esquerdo mal, após ter sido atingido por uma bala de canhão. O autor expõe essa dualidade do personagem, que não consegue lidar com as duras verdades da vida e só obtém um equilíbrio entre ser bom demais ou ser mal demais após se confrontar com o amor. A história culmina na conciliação das duas partes, acontecimento que pode ser interpretado como no processo de individuação descrito por Jung.

Biografia do Autor

Maria Alice de Oliveira Rocha, UNIFACP - Centro Universitário de Paulínia

Aluna do curso de Psicologia  - UNIFACP

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Publicado

2022-10-12

Edição

Seção

Artigos