Biodigestão Anaeróbia da Vinhaça: Aproveitamento Energético do Biogás

Autores

  • Ana Carolina Stocco Baldacin
  • Glaucia Maria Ferreira Pinto

Resumo

A biodigestão anaeróbia de vinhaça, que é um resíduo proveniente de destilarias de usinas que produzem etanol, tem como produto o biogás, que é em sua maior parte constituído pelo gás metano (CH4) que pode ter seu aproveitamento na produção de energia elétrica. Nesse trabalho se estuda a problemática ambiental do lançamento da vinhaça e seus impactos no solo, rios e lençóis freáticos; visto que se trata de um efluente que possui grande potencial poluidor devido ao seu elevado conteúdo de matéria orgânica. A demanda química de oxigênio deste efluente está entre 25000 à 60000 mg L-1, a solução é ácida e de temperatura elevada na saída dos destiladores. O processo de biodigestão anaeróbia é descrito por várias etapas como a hidrolise, acidogênese, acetogênese, metanogênese e sulfetogênese. Existem alguns fatores que podem influenciar a atividade anaeróbia e comprometer sua eficiência, como a temperatura do digestor, pH, necessidade nutricional e toxicidade do meio. O reator utilizado pode ser de diversos tipos, porém estudaram-se somente os reatores anaeróbios de fluxo ascendente (RAFA ou UASB), lagoa anaeróbia e reator anaeróbio de leito expandido/fluidizado. Portanto o processo de biodigestão da vinhaça se torna adequado, já que ocorre uma melhoria da qualidade do efluente a ser reutilizado no solo como fundo nutritivo, redução de acidez, diminuição da temperatura e remoção de enxofre; outro benefício da biodigestão da vinhaça é descrita no texto sendo a geração de energia elétrica.

Biografia do Autor

Ana Carolina Stocco Baldacin

Bacharel em Química pela FACP – Faculdade de Paulínia

Glaucia Maria Ferreira Pinto

Pós-Doutora em Engenharia Química, Doutora em Ciências, Mestre em Química Analítica e Graduada em Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Professora e Coordenadora de Curso na FACP - Faculdade de Paulínia  glaucia.maria.facp@gmail.com

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Publicado

2015-01-05

Edição

Seção

Artigos